Modos digitais – O início
Por CT2IXQ – António Viegas
Comprimento da EFHW – End Fed Half Wave (antenna a meia-onda alimentada no extremo) (vulgo END FED)
Construir uma antena “End Fed” é das coisas mais simples do mundo que, estão ao alcance de qualquer “radioamador” (que tem de conhecer os mínimos para obter o CAN!) Por isso se atribui o nome de “radioamador”, de acordo com os parâmetros internacionais e não outro nome qualquer.)
A forma mais simples:
1. Escolhido o fio, vamos cortá-lo. Que medida?
Teóricamente, dividiríamos 150 pelo centro da frequência desejada (p.ex 7,1MHz) que daria 21,13 metros.
Esta fórmula assume que a propagação se dá no espaço livre, sem perdas ou efeitos parasitas.
Porém, como temos os pés assentes na terra, sabemos que as ondas eletromagnéticas se propagam mais lentamente no fio (físico) do que no espaço livre!
Assim, considera-se, para fio nu: ~0,95 c (c=velocidade da luz no vácuo) ou
para fio isolado: ~0,96–0,98 c.
Para uma EFHW considera-se ~0,47 c como um valor empírico que inclui todos os efeitos combinados.
300/0,47= 141 logo, 141/7,1= 19,86 metros
Porque
o fio tem capacitância com o solo e com o ambiente, o que encurta o comprimento necessário para ressonância;
a alimentação no extremo exige compensação da reatância, o que afeta o ponto de ressonância, e
devido ao acoplamento com o transformador (UnUn 49:1*): o sistema completo (ferrite, fio, ambiente) ressoa com um comprimento ligeiramente inferior ao teórico,
Sugere-se começar com um comprimento ligeiramente maior (p. ex. 20,5 m), Como o ambiente e altura do fio influenciam fortemente, deverá certificar-se da altura e ausência de obstáculos.
Acoplado o UnUn e ligado o cabo, (de preferência um troço com meia-onda elétrica* ou, no mínimo, o que vai usar em definitivo) vamos medir a ROE (relação de ondas estacionárias) e encurtar em passos de 10–20 cm até atingir o ponto de ressonância.
*um
dia destes poderei contar-lhes as minhas experiências com transformadores de
49:1 ou 64:1 e dos tipos usados, de corrente e de tensão.
A esta hora já há colegas a pensar: - qual o melhor? Respondo já: - é o que
funciona melhor na tua estação! LOL
Um colega colocou a seguinte questão:
Q.: Porquê numa antena, chamada de fio longo ou Long Wire ou EndFed Half Wave há quem use transformadores de impedância de 9:1, ou de 49:1 ou, até, de 64:1?
A diferença entre usar um transformador de 49:1 ou um 9:1 tem tudo a ver com a impedância no ponto de alimentação e com o comportamento da antena em relação à frequência.
Eu explico:
EndFed ressonante (EFHW) — por que 49:1?
EndFed não ressonante (Long Wire) — por que 9:1
Resumo comparativo
Tipo de antena
Impedância típica
Transformador
Precisa de Sintonizador?
EndFed ressonante
~2500–3300 Ω
49:1
Não (se bem ajustada)
EndFed não ressonante
~200–600 Ω
9:1
Sim
Se quiseres operar sem sintonizador (Antenna Tuner), a EFHW com 49:1 é ideal — desde que o comprimento do fio seja cortado/ajustado à banda/ressonante.
Pelo que ouvimos, por vezes, o uso de um sintonizador (antenna tuner) não garante a transferência da totalidade da potência emitida para a antena. Parece óbvio, não?
*a ressonância é um fenômeno físico caracterizado pela amplificação da amplitude de oscilação de um sistema quando a frequência de uma força externa aplicada coincide com a frequência natural de vibração desse sistema
Mais uma sexta-feira técnica desta vez sobre o tema HAMnet e a sua configuração.
Por CT2 IXQ – António Viegas e CT1DRB – David Quental
On-line and offl-grid messaging
Por Miguel Santos – CT1DYT
Regressam as noites das Sextas-Feiras técnicas, desta vez com o tema HAMnet, com Noções sobre os equipamentos a utilizar (1ª parte).
Por CT2IXQ – António Viegas e CT1DRB – David Quental
ATENÇÃO, QUANDO COMPRAR ESTAS PILHAS, ref 18650...
parecem iguais, são todas de 3,7V, umas são mais baratas que outras mas, na verdade, não são iguais!
As pilhas de 3,7V com designações como NCR, INR, ICR e IMR são todas variantes de baterias de íons de lítio, diferenciadas principalmente pela composição química do cátodo, o que afeta diretamente suas características e aplicações.
Aqui vai um resumo completo:
Olá Amigos!
Há, por aí, quem diga que um radioamador só precisa de um bocado de fio para transmitir. É mesmo verdade! Só não o fazem os "nabos" e aqueles que (dizem) que não têm tempo/disponibilidade, LOL!
Felizmente, no radioamadorismo há lugar para todos, desde que gostem de radiocomunicações (para falar, estudar propagação, antenas e muitos outros assuntos ligados ao fenómeno da rádio!).
Hoje venho, apenas, lembrar (porque alguns dos nossos colegas já inventaram, quase, tudo e tiveram a gentileza de "partilhar" como é apanágio dos verdadeiros radioamadores!)
como se faz uma antena de um pedaço de cabo coaxial
que funciona "muito bem" nos 145MHz e no UHF! Que pesa 200gr, dá para segurar na mão em conjunto com o portátil, orientar (inclinação) ou usar em fixo, na varanda ou no poste, dissimulada num vaso como sugerido pelo nome Flower Pot Antenna dado pelo seu criador John, VK2ZOI (SK), de cujo projeto original já nasceram diversas adaptações.
Eu testei (só publico trabalhos testados!) e tenho a funcionar com o meu scanner.
Precisamos de: