
A ANARPROCIV - Associação Nacional de Radiomadores em Proteção Civil, foi constituida em 15 de Fevereiro de 2010, na Associação na Hora do RNPC de Lisboa, sob o nº 175/2010, sendo a primeira associação portuguesa de radiomadores com constituição legal na atividade especifica de radiocomunicações e auxilio em proteção civil.
A ANARPROCIV tem por fim, congregar os radioamadores da SUSF Associação de Proteção Civil, e outros, numa rede de radiocomunicações de emergência que constitua uma reserva efectiva às redes de comunicações de proteção civil, nomeadamente:
Apoiar as populações privadas de comunicações na sequência de graves acidentes, catástrofes ou calamidades;
Apoiar os radioamadores na implementação e desenvolvimento das suas estações de radiocomunicações de emergência;
Apoiar as autoridades e agentes de proteção e socorro em situações que estejam privados de recursos de comunicação;
Apoiar as associações de radioamadores na formação dos seus elementos e planeamento das suas redes de emergência;
Contribuir ativamente para o desenvolvimento de redes e sistemas de radiocomunicações de emergência;
Contribuir para o desenvolvimento técnico e científico das comunicações via rádio;
Formar, e preparar os rádioamadores, especificamente para a rádio-operação de emergência;
Atividades de radioamadorismo e/ou radiocomunicações de interesse publico.  
A ANARPROCIV é uma associação de radioamadores voluntários. Com membros especialmente vocacionados para as comunicações de emergência a qualquer hora, em qualquer lugar.
Originada na SUSF - Socorristas Unidos Sem Fronteiras " Associação de Proteção Civil" , a ANARPROCIV tem membros operacionais ou simpatizantes em diversos pontos do globo, e continua a crescer. Muitos dos membros da ANAPROCIV são também filiados nas suas respectivas organizações nacionais. Por exemplo, a Cruz Vermelha, INEM, a Magen David Adom, ao Exército da Salvação, RAYNET, UN, ou mesmo em grupos locais como a ARES & RACES, CERT, entre muitos outros.
A equipe da ANARPROCIV utiliza várias bandas e modos de comunicações, incluindo, HF, VHF, UHF, satélites de radioamadores entre outros sistemas dotados de fontes de energia alternativa e reserva. Desta forma, podemos estabelecer comunicações entre uma zona de desastre privada das comunicações comuns (telefones, internet), com o centro de ajuda de referência, mesmo que estejam em diferentes e distântes partes do globo.
A ANARPROCIV proporciona aos seus elementos um exercicio em cenário real / encontro mensal. Integra os radioamadores em missões humanitárias e/ou de socorro no âmbito das actividades que desenvolve, preparando-os para melhor enfrentarem um cenário de catástrofe.
Não   se   poderá   conceber   uma   Proteção   Civil   eficiente  sem  pensar  na  colaboração estreita com a Sociedade  Civil.
No que concerne  à   área   das   comunicações    de    emergência,   a    participação    dos   radioamadores,   e outros voluntários de protecção civil, reveste-se de grande importância, atuando  como complemento e alternativa  aos  meios  e  sistemas  já  instalados pelos organismos oficiais. A sua dispersão territorial, elevado   número,   e  permanente  disponibilidade,  associados  ao  elevado sentido do dever cívico,  fazem  com   que  os  radioamadores   sejam  naturalmente  considerados  uma alternativa nas telecomunicações de emergência a nível global. 
Próximo exercício de proteção civil: Dia 17 e 18 de Abril
Ser radioamador de emergência, é ser diferente, usar uma linguagem própria, e dar mais de nós pelos outros.
ANARPROCIV
Entre nós muito. Pelos Outros Tudo.